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"Se você vai tentar, vá até o fim.
Caso contrário, nem comece."

- Charles Bukowski.

Resenha: Orgulho e preconceito por Jane Austen

Escrever resenhas de clássicos é uma coisa para lá de complicada. Primeiro, que existem livros tão fantásticos - e eles não são só clássicos - que a gente gosta tanto que é difícil expressar. Mais eu gosto tanto de clássicos. Conheci Orgulho e Preconceito na terceira ou quarta série e me apaixonei. Portanto, a partir de agora espero postar pelo menos uma resenha de clássico todo mês - ou de dois em dois meses. Assim não enrolo deixando essas maravilhas de lado. Enrolação a parte vamos a minha humilde opinião.

O romance retrata a relação entre Elizabeth Bennet (Lizzy) e Fitzwilliam Darcy na Inglaterra rural do século XVIII. Lizzy possui outras quatro irmãs, nenhuma delas casadas, o que a Sra. Bennet, mãe de Lizzy, considera um absurdo. Quando o Sr. Bingley, jovem bem sucedido, aluga uma mansão próxima da casa dos Bennet, a Sra. Bennet vê nele um possível marido para uma de suas filhas. De fato, ele parece se interessar bastante por Jane, sua filha mais velha, logo no primeiro baile em que ele, as irmãs e o Sr. Darcy, seu amigo, comparecem. Enquanto o Sr. Bingley é visto com bons olhos por todos, o Sr. Darcy, por seu jeito frio, é mal falado. Lizzy, em particular, desgosta imensamente dele, por ele ter ferido seu orgulho na primeira vez em que se encontram. A recíproca não é verdadeira. Mesmo com uma má primeira impressão, Darcy realmente se encanta por Lizzy, sem que ela saiba do fato. A partir daí o livro mostra a evolução do relacionamento entre eles e os que os rodeiam, mostrando também, desse modo, a sociedade do final do século XVIII.

Como amo esse livro! É belíssimo. Como você pode ler na sinopse Elizabeth e Darcy  assim que se conhecem desprezam um ao outro. Mesmo assim são atraídos de algum modo. Os dois, na verdade, tem bastante coisa em comum, são orgulhosos e preconceituosos.

 O lindo romance dos dois é o foco principal do livro, que não deixa de lado os relacionamentos das outras irmãs de Elizabeth.

E o livro é mais que um romance extraordinariamente marcante .No livro vemos várias críticas que Jane Austen faz a sociedade de sua época. Todos os “ talentos” que faziam de uma mulher na época uma boa dama – como: conhecimento de arte, pintura, música e costura – é irrelevante para nossa personagem. Os diálogos são engraçados e irônicos, os personagens tem características fortes e marcantes e Elizabeth nossa “ heroina” é uma personagem forte, inteligente e cheia de opiniões. Nada da mocinha boazinha e certinha que espera o cavalheiro chegar em seu cavalo branco.

Jane Austen escreveu Orgulho e preconceito com menos de 21 anos. A riqueza de detalhes e o retrado da época são maravilhosos. Seria ignorância dizer que ela não nasceu para escrever. É impossível ler Orgulho e preconceito e não suspirar pelo amor de Darcy e Elizabeth e rir de seus diágolos cheios de irônia.

Um livro inesquecível, que sem sombra de dúvidas é um clássico eterno.

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