Quote da Semana

"Se você vai tentar, vá até o fim.
Caso contrário, nem comece."

- Charles Bukowski.

O clássico do mês de Janeiro: Fahrenheit 451.

Estreando uma coluna nova aqui no blog! Essa coluna era para ter feito sua estréia no último dia do mês de janeiro, mas não foi possível. A partir desse mês será postada na data certa. Espero que gostem!

Clássico do mês: Coluna mensal, postada no último dia de cada mês, onde falo um pouco sobre o clássico escolhido e resenhado no blog naquele mês.

" Entende agora por que os livros são odiados e temidos? Eles mostram os poros no rosto da vida. Os que vivem no conforto querem apenas rostos com cara de lua de cera, sem poros nem pêlos, inexpressivos." pág.121

Fahrenheit 451 é um clássico livro distópico. O conceito para a formação do livro começou em um simples conto. Se tornou um livro e fui publicado em 1953. Desde então, as críticas feitas pelo autor no livro tem sido interpretada de vários jeitos diferentes. O que gerou - e ainda gera - inúmeras discussões.

O livro é uma crítica aos regimes ditatoriais? Uma crítica a censura? Ao modo como a televisão destroí o interesse pela leitura? A como as pessoas estão se tornando alienadas pela mídia?

 " - Não julgue um livro pela capa - disse alguém. " pág.219

Há várias interpretações. Existem também várias entrevistas onde o autor tenta explicar o que quis dizer com o livro - vale a pena conferir.
Logicamente, também vale a pena ler e tirar suas próprias conclusões.

Garanto que ao longo da leitura muitas coisas vão passar pela sua cabeça. O livro tem algumas metáforas e sacadas geniais.

A obra teve sua adaptação para o cinema feita em 1966, dirigido François Truffaut. Estrelando por Oskar Werner e Julie Christie. O filme foi muito aclamado.
  
" - Os que não constroem precisam queimar. Isso é tão antigo quanto a história dos delinquentes juvenis." pág.130

Tudo em Fahrenheit 451 livro é bem pensado - eu diria até que o fato de permitir inúmeras interpretações foi algo planejado pelo autor - e carrega um significado, até o nome dos personagens. Em termos de vocabulário e linguagem é um clássico extremamente simples, sem ternos ou palavras que sejam difíceis de se entender. A narrativa é muito boa, o que torna a leitura bem rápida.

Recomendo muito para quem gosta desse género literário. Ainda mais em tempos que temos tantos livros YA distópicos fazendo sucesso. É bom conhecer um livro clássico sobre o tema. Nem se for por pura curiosidade.

" - Todos devem deixar algo para trás quando morrem, dizia meu avô. Um filho, um livro, um quadro, uma casa ou parede construída, um par de sapatos. Ou um jardim. Algo que sua mão tenha tocado de algum modo, para que sua alma tenha para onde ir quando você morrer." pág. 220

Para saber mais sobre a história do livro,  minhas opiniões sobre a leitura e conhecer mais alguns trechos da obra, leia a resenha (aqui).

O que acharam da nova coluna? Alguém com vontade de ler Fahrenheit 451?

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